A juíza Rafaela de Freitas Batista de Oliveira condenou o ex-prefeito de Guapimirim Marcos Aurélio Dias
No mesmo processo, o atual prefeito de Tanguá, Rodrigo da Costa Medeiros, pegou cinco anos e seis meses em regime semiaberto. Na época, Rodrigo era chefe de gabinete de Marcos, e foi denunciado pelo Ministério Público por ter escondido o processo relativo ao contrato, para, no entender do MP, dificultar as investigações.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEikmSH32WV4jj7Uh_VvIjTpiVNfEfaLVcTHDOBekgV_fLhfs0dmU6v36Mzqjn-MKej1XK4ni1gVwK9HmOEzWRu_F4r4vDQLJYswRb1R7CmgFTec2p69C8j_0o6Ga5f8MzBEm0gf0SLMfd0aaP9Gt158LG-BZUCnAS6W-L70jQI3X1qryErV66IEKgymLA=w640-h130)
Marcos Aurélio foi denunciado por renovar de forma irregular um contrato com a organização não-governamental Casa Espírita Tesloo, rebatizada de Obra Social São João Batista. Durante as investigações foi provado que, com as seguidas renovações, o contrato apresentou superfaturamento de 200%.
Os valores recebidos pela instituição entre 2012 e 2015 somaram R$ 88,4 milhões, e a estimativa de prejuízo aos cofres públicos podem chegar a um total de R$ 69 milhões.
Além dos dois políticos, foram condenados nessa ação os diretores da organização – Sergio Pereira de Magalhães (major da Polícia Militar), Maria de Fátima Fonseca da Silva, Luanda Fernanda Fonseca da Silva, o ex-secretário de governo Ricardo de Oliveira Almeida, e o ex-pregoeiro Rodrigo Macário da Silva.
Os valores recebidos pela instituição entre 2012 e 2015 somaram R$ 88,4 milhões, e a estimativa de prejuízo aos cofres públicos podem chegar a um total de R$ 69 milhões.
Além dos dois políticos, foram condenados nessa ação os diretores da organização – Sergio Pereira de Magalhães (major da Polícia Militar), Maria de Fátima Fonseca da Silva, Luanda Fernanda Fonseca da Silva, o ex-secretário de governo Ricardo de Oliveira Almeida, e o ex-pregoeiro Rodrigo Macário da Silva.
Rodrigo Medeiros |
A “farra do boi” nos contratos de terceirização de trabalhadores foi detectada no município de Guapimirim em novembro de 2012, em contrato com bases nada transparentes.
A administração municipal havia contratado a Casa Espírita Tesloo pagando R$ 34 milhões em um ano pela terceirização dos serviços de 280 funcionários. Em 2012 a Tesloo recebia R$ 2,9 milhões por mês, e a divisão desse valor pelos terceirizados dava a média de R$ 10,3 mil por funcionário, dinheiro que o trabalhador mais bem pago nunca viu na vida.
Foi constatado que a Tesloo recebia, no caso de um motorista, R$ 13,93 por hora trabalhada, R$ 111,44 por dia, R$ 3.343,20 por mês, mas o salário efetivamente pago no fim do mês passava de pouco mais de R$ 1000.
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Foi constatado que a Tesloo recebia, no caso de um motorista, R$ 13,93 por hora trabalhada, R$ 111,44 por dia, R$ 3.343,20 por mês, mas o salário efetivamente pago no fim do mês passava de pouco mais de R$ 1000.