Policial militar suspeito de matar vendedor pode ir a júri popular

O processo que apura o crime passará a correr na 3ª Vara Criminal de Niterói, na qual está o Tribunal do Júri



O policial militar Carlos Arnaud Baldez Silva Júnior, acusado de assassinar o vendedor Hyago Macedo, de 21 anos, em fevereiro deste ano, poderá ser levado a júri popular. O processo que apura o crime passará a correr na 3ª Vara Criminal de Niterói, na qual está o Tribunal do Júri.

Inicialmente, o caso foi remetido à 2ª Vara Criminal de Niterói. No entanto, por se tratar da apuração de crime de homicídio doloso, a juíza Fernanda Magalhães Freitas Patuzzo, em decisão, declinou a competência e remeteu o caso à 3ª Vara Criminal, cuja titular é a juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce.

“Considerando que o delito em apuração se trata de crime doloso contra a vida, declino a competência para conhecer, processar e julgar os fatos descritos no presente feito em favor da 3ª Vara Criminal desta Comarca, com tal atribuição. Dê-se baixa e encaminhem-se os autos, com a máxima urgência”, diz a decisão.

Hyago foi morto com um tiro em frente á estação das Barcas de Niterói, na Praça Arariboia. De acordo com testemunhas, ele tentou vender balas ao policial quando os dois iniciaram uma discussão. Carlos teria sacado sua arma e atirado contra o jovem. Após o crime, o agente foi preso em flagrante. Amigos e familiares da vítima protestaram no local.

Hyago foi sepultado no Maruí

O corpo do rapaz foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério do Maruí, no Barreto, Zona Norte da cidade. A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG) optou pelo indiciamento por homicídio doloso por motivo torpe após analisar câmeras de segurança e constatar que Hyago não tentou agredir o policial.

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