![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggLSd85dLG6Le6xYNSaPqocA0FbHMxWaey4lxNnTACn8zR3JKCSkvoK3vXojByvzyxCazyPHiqb6In1470TWAR9wT5oH3zvyW61UWS32hNlgS-lwKveZHhO5lRb3DHAgHEf8E6INlfQOqThonx4NBxQJO3Y-7Xy1TQha_vo5jAbm5h205H9AQl1aPY1g/w640-h400/colegio-estadual-visconde-de-itaborai.webp)
Um caso de violência envolvendo um policial militar e uma estudante chocou a comunidade escolar do Colégio Estadual Visconde de Itaboraí, no centro de Itaboraí, Região Metropolitana do Rio. Na última quarta-feira (31), o agente, que fazia parte da "Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida", foi até a escola em uma viatura da corporação e agrediu verbalmente e fisicamente uma aluna que teria se desentendido com sua filha.
Segundo relatos de testemunhas, o policial ignorou as orientações dos funcionários da escola e entrou na sala de aula onde estava a jovem. Ele teria batido na mão dela e feito ameaças, além de ter discutido com a equipe pedagógica. Após o incidente, ele deixou o local.
A Corregedoria Geral da Polícia Militar informou que instaurou um procedimento apuratório interno, por meio da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), para investigar a conduta do policial, que foi afastado de suas funções e não integra mais o quadro da Patrulha Maria da Penha.
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) disse que tomou conhecimento do "triste incidente na escola" e acionou o Conselho Tutelar, solicitando que a direção da unidade fizesse o registro de ocorrência na delegacia da região. A notificação foi feita pela direção da escola no Registro de Violência Escolar (RVE), uma ferramenta criada para o registro de dados como agressão, bullyng, racismo, furto e outras ocorrências dentro das unidades escolares.
A Seeduc também afirmou que enviou uma equipe ao colégio para prestar atendimento à família da estudante e que ela foi encaminhada para acompanhamento psicológico.