Sinais de superdotação na infância

Para entender melhor o filho e ajudá-lo a se relacionar com o mundo exterior, a escritora Claudia Tozzini Barretto mergulhou fundo no tema da superdotação. Autora do livro “Ele é superdotado, e daí?”, ela compartilha as próprias vivências como mãe de uma criança com altas habilidades e mostra estudos para que pais, professores e familiares entendam pessoas com essa condição.

Dentre várias características, pessoas com altas habilidades podem apresentar:

– Aptidão acadêmica específica: alta concentração, rapidez de aprendizagem, boa memória e motivação por disciplinas acadêmicas do seu interesse;
– Pensamento produtivo ou criativo: originalidade de pensamento, imaginação, capacidade de resolver problemas de forma diferente e inovadora;
– Talento especial para artes: alto desempenho em artes plásticas, musicais, dramáticas, literárias ou cênicas.

Claudia reforça que a identificação da superdotação é extremamente importante para que as famílias compreendam a criança desde cedo e busquem uma ação pedagógica adequada, de acordo com suas necessidades educacionais, sociais e emocionais.

Quando Felipe Barretto tinha 14 anos de idade, finalmente as angústias e problemas que viveu na escola, por anos, ganharam um nome: superdotação. Assim que identificada a condição, ele e a família finalmente puderam fazer escolhas para auxiliá-lo no seu crescimento e formação. É essa experiência peculiar, da infância à adolescência do filho, que Claudia Tozzini Barretto compartilha no livro Ele é Superdotado, e daí?

Uma criança extremamente organizada, bem-humorada e sincera. Agitado e pouco sociável, evitava o contato físico. Este era Felipe, um garoto inteligente e cheio de talentos, mas nem sempre compreendido fora do ambiente familiar. A partir das dificuldades enfrentadas pelo jovem, como bullying e repreensão de comportamentos, a obra de Claudia acolhe pais, educadores e profissionais da saúde que sentem na pele os desafios de entender e conviver com pessoas superdotadas.

Uma característica muito curiosa do Felipe era que tinha o hábito
de tirar o tênis do pé – adorava ficar descalço – e colocava-o lado a
lado no cantinho do quarto. Isso chamava a atenção de qualquer pessoa,
pois normalmente não estamos acostumados a ver uma criança de
2/3 anos tão organizada.(Ele é Superdotado, e daí?, pág. 30)


Dividido em duas partes, Ele é Superdotado, e daí? não se limita a uma narrativa de experiência pessoal – também traz elementos técnicos para contextualizar aspectos fundamentais da superdotação. Com base em estudos e profissionais da área, a mãe-autora conceitua o universo das pessoas identificadas, revela aspectos que caracterizam uma pessoa com altas habilidades e aponta as diferenças entre superdotação, genialidade e precocidade.

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