Detran-RJ adota IA para aumentar segurança nos emplacamentos

Testes com a nova tecnologia começaram no posto de vistoria de Niterói

O Detran.RJ lançou um projeto-piloto que usa inteligência artificial para aumentar a segurança no emplacamento de veículos. O objetivo é evitar fraudes e coibir a clonagem de carros e motocicletas. Os testes da nova tecnologia foram iniciados no posto de vistoria de Niterói e a intenção é implementar a tecnologia em todas as unidades do órgão no estado.

– A aplicação dessa nova tecnologia pelo Detran é parte de um projeto maior do Governo do Estado, que está ampliando os serviços digitais oferecidos à população. Sabemos que, muitas vezes, a pessoa que está tentando emplacar um veículo também é vítima do crime, por ter comprado sem saber que o veículo foi clonado. Essa tecnologia será uma aliada importante nas ações de Segurança Pública, principalmente no que diz respeito ao combate de furto e roubo de carros – afirmou o governador Cláudio Castro.

A partir de agora, todos os veículos emplacados em Niterói serão submetidos ao sistema, que verifica dados como numeração do chassi, marca, modelo, cor e placa; além de checar a identidade do proprietário por meio de biometria facial. As informações são cruzadas, em tempo real, com o banco de dados do Detran e dos fabricantes. Quando é verificada alguma inconsistência, o emplacamento é travado.

Para o presidente do Detran.RJ, Glaucio Paz, que acompanhou os primeiros testes, a adoção do sistema é muito importante para dificultar a clonagem de veículos roubados e evitar transtornos para os proprietários de automóveis no estado do Rio. A medida atende a uma determinação do governador, de aprimorar o combate ao roubo e furto de veículos – somando-se a outras iniciativas, como o reforço na fiscalização do comércio de sucatas e peças de automóveis.

– O sistema evita que qualquer pessoa saia do posto com uma placa que não é do veículo e verifica os dados de quem está emplacando. Se um criminoso tentar se passar pelo proprietário, o documento não será emitido, e o verdadeiro dono não terá o transtorno de descobrir que seu veículo foi transferido indevidamente – explicou Paz.

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